Dicionario da Fotografia

Abertura: ver “diafragma”

ASA: É a sensibilidade do filme. Quanto maior o número da ASA, mas sensível à luz é o filme. Um filme de ASA 200 é um f/stop (ou um tempo de exposição) mais sensível à luz que um filme de ASA 100. O filme ASA 400 é dois f/stop mais sensível à luz que um filme de ASA 100. O filme ASA 800 é três f/stop mais sensível que um filme ASA 100 e assim adiante. Um exemplo prático: fotografa-se uma paisagem com diafragma 11 e velocidade 1/250 com um filme ASA 100. Caso estivesse-se usando um filme ASA 400 nesta mesma situação de luz, o diafragma teria de ser 22. (11 para 16 – um f/stop – e 16 para 22 – o segundo f/stop). Como o diafragma é proporcional à velocidade, poderia-se também manter o diafragma em 11 e aumentar a velocidade para 1/1000. Os filmes de ASA baixa 200, 100, 50 etc. são mais nítidos e ricos em cores que os filmes de ASA alta, como 400, 800 e 1600. Na fotografia digital a ASA é uma referência aos filmes “analógicos” e serve para estabelecer a sensibilidade do chip à luz.


Autolimpeza: os sistemas de autolimpeza são essenciais, eles controlam e eliminam pequenos vestígios de pó/poeira que se acumulam no interior da câmera. 


Autofocus: é um sistema com determinados pontos focais prontos para que, em um momento de pressa, você não precise ajustá-lo manualmente. O número de pontos focais pode variar de acordo com o modelo da câmera. 

Campo Focal: Na prática é a parte da fotografia que aparece em foco. Fotografando-se, por exemplo, uma paisagem, e tendo um campo focal é de 3 a 11 metros, significa que tudo que estiver de 3 a 11 metros do centro ótico da lente fotográfica, estará em foco, e o resto, fora de foco. O campo focal é comandado pelo diafragma da lente.

Centro ótico: Toda lente tem um centro ótico. Na prática este centro ótico é o ponto em que todos os raios de luz se cruzam e a imagem é invertida. Na fotografia, a imagem é invertida no filme, ou seja, o filme registra a paisagem fotografada de cabeça para baixo.


Chip: O chip ou sensor é, na linguagem fotográfica, a parte das máquinas digitais que substitui o filme das antigas máquinas analógicas.

Cibachrome: É uma ampliação em papel fotográfico feita a partir de um cromo. É um processo muito tóxico e complicado, por isso não é feito no Brasil em grande escala. Fotógrafos brasileiros que se utilizam deste processo, costumam fazer as suas ampliações em Paris. O resultado é uma imagem mais nítida que a obtida a partir do negativo e com maior intensidade de degradês e cores. A duração (resistência ao tempo) do cibachrome também é maior que o da ampliação a partir do negativo, pois a imagem tinge o papel fotográfico, não ficando somente na superfície.

CONTRALUZ: Quando a luz está atrás do objeto fotografado e, portanto, de frente para você. O objeto (ou pessoa) tende a ficar completamente escuro, formando apenas a silhueta. Pode ser corrigido com o uso do flash, caso não seja intencional. Na foto abaixo, vemos um exemplo de contraluz onde não foi utilizado o flash.

Cromo: É um filme que mantém a imagem no positivo sem criar um negativo. É considerado o processo mais puro da fotografia.

Daguerreótipo: O primeiro processo fotográfico, registrado oficialmente em 1839, na França, por Louis Daguerre. Trata-se de um processo direto, sem uso de negativo, onde a imagem e registrada em uma lâmina de cobre coberta de prata. Posteriormente, após um processo de revelação complexo, a imagem final precisa ser protegida por um cristal, não podendo ter contato com o ar. A apresentação final de um daguerreótipo é, por tanto, uma placa de vidro.

Diafragma: É a parte principal de uma máquina fotográfica. Trata-se de uma pequena abertura redonda, que abre por alguns instantes quando aperta-se o disparador (= o botão que faz a máquina tirar a foto). Esta abertura define a “grossura” do fecho de luz que vai entrar em contato com o filme (ou chip no caso de máquinas digitais). O diafragma pode variar de 1.0 até acima de 40, dependendo da lente utilizada. 1.0 é a abertura máxima do diafragma, quando entra o máximo de luz. As numerações tradicionais do diafragma são: 1.0 / 1.4 / 2.0 / 2.8 / 4.0 / 5.6 / 8 / 11 / 16 / 22 / 32 / 45. Mas, na prática, o diafragma pode ter qualquer valor intermediário, entre 1 e 45, por exemplo 11.7 . Estas medidas são chamadas de f/stop. A relação entre o número do diafragma e a abertura é inversa, ou seja, quanto menor o número do diafragma, maior é a abertura. Na prática, esta abertura controla ocampo de foco da imagem. Quanto maior a abertura do diafragma (próximo de 1), menor o campo focal. Quanto menor o diafragma (próximo de 22), maior o campo focal na imagem.

Disparo contínuo (Continuous Mode): o, também conhecido como, ‘Continuous Mode’ é um drive de velocidade que permite tirarmos diversas fotos em um disparo contínuo. O número de frames por segundo (fps) varia de acordo com o sistema de cada câmera.
Estabilizador da imagem: a tecnologia permite que as fotos fiquem desfocadas e ameniza àquela impressão de ‘imagem borrada’. Podemos encontrar dois tipos de estabilizador: o da própria câmera e o da lente.
Exposição: É o equilíbrio na quantidade de luz para uma imagem. Para conseguirmos equilibrar a luz, fazemos uma fotometragem, ou seja, a medição da quantidade de luz que a câmera vai receber para gravar a foto. Uma foto escura é chamada de subexposta e uma muito clara é chamada superexposta. 
Faixa dinâmica (alcance dinâmico): como uma câmara não consegue captar os detalhes de uma cena – com um grande contraste – da mesma forma que um olho humano, quanto mais alta a faixa dinâmica (HDR), maior a possibilidade de obter um bom contraste. Uma alta faixa dinâmica capta mais contraste do que uma exposição única, combinando os melhores detalhes de altas luzes de uma foto e o melhor detalhe da sombra.

Fator Crop: antes mesmo da quantidade de megapixels, o sensor é uma das prioridades na hora de escolher uma câmera. A imagem que vemos no visor é apenas 95% da fotografia total, é o sensor que define a qualidade da imagem final. Câmeras com sensores de 35/36mm são chamadas de ‘Full Frame’ e equivalentes às analógicas de filme. As câmeras que tiverem um valor abaixo deste, apresentarão o que chamamos de “fator de corte”, o que significa que apenas uma parte da imagem que passa pela lente é capturada.
Flash: Fonte de luz artificial que usamos para iluminar uma cena ou complementar uma luz que já exista no ambiente. Em muitos modelos de câmera já existe um flash embutido, em outros, é necessário adquiri-lo em separado.

f/stop: É a medida que indica o tamanho da abertura do diafragma, tendo tradicionalmente os seguintes formatos numérico: 1.0 / 1.4 / 2.0 / 2.8 / 4.0 / 5.6 / 8 / 11 / 16 / 22 / 32 / 45.

Filme: Composto químico destinado a “gravar” a imagem captada pela objetiva.

Filme 35mm: É o filme padrão usado na maioria das máquinas fotográficas, aquele que se compra em qualquer esquina. O seu tamanho exato é 24 x 36mm.

Filme médio-formato: É um filme maior que o 35mm, utilizado em máquinas profissionais como Rolleiflex, Mamiya e Hasselblad. A sua área de aproveitamento depende de cada máquina. A Rolleiflex Xenotar, por exemplo, utiliza-se de 60x60mm enquanto o modelo tradicional da Mamiya usa o formato 45 x 60mm. O filme vem enrolado em um rolo de plástico e pode ter dois comprimentos: 120 e 220.

Filme 120: ver “filme médio formato”

Filme 220: ver “filme médio formato”

Foco: A parte nítida da foto.

Formato ( arquivo ): As câmeras digitais trabalham com, principalmente, dois formatos de arquivo: JPG e RAW.

Formato ( imagem ): A maioria das câmeras digitais caseiras trabalha com um formato de imagem com proporções 4:3. Isso significa que a fotografia é um pouco mais quadrada, na mesma proporção que a tela dos computadores ou da TV. Algumas câmeras possuem a opção de proporção 3:2, que é a mesma dos filmes de 35mm, utilizados nas câmeras analógicas, ou seja, um pouco mais retangulares. Alguns formatos de ampliações não condizem com o formato da imagem em proporções 4:3, como o mais popular (10×15 cm). Por essa razão, a imagem sempre será cortada dos lados para que “caiba” no papel.

Grande-angular: Tipo de objetiva que tem como característica um amplo enquadramento da paisagem.

Internegativo: Processo utilizado para transformar cromos em negativos. A finalidade é poder fazer uma ampliação fotográfica, que é muito complexa no caso de cromos (ver cibachrome).

JPG e RAW: o formato JPG é, digamos, o mais fácil de usar, As fotos ficam leves, o que permite uma maior quantidade de fotografias armazenadas e facilita na visualização e no envio das mesmas. O formato RAW é mais comum entre os profissionais da área que necessitam de uma maior qualidade para trabalharem na pós-produção (como, por exemplo, tratamentos de imagem).

Lente: Disco de vidro que faz parte da objetiva da máquina fotográfica.
LCD: usamos o Live View para fazer composições usando a tela de LCD ao invés do visor da câmera (View Finder).
Macro: Uma lente que nos permite aproximar bastante a câmera do objeto, sem que percamos o foco da imagem É ideal para fotografar flores, insetos, ou pequenos objetos de bastante perto. Muitas câmeras digitais caseiras possuem uma função “macro”, indicada por um ícone de flor.

Megapixels: É um termo novo na fotografia, trazido pela indústria das máquinas digitais. Na prática, define para qual tamanho a imagem pode ser ampliada. Uma máquina de 10 megapixels tira fotos que podem ser ampliadas para 20x30cm em 300DPI (300 dpi é a alta definição padrão, usada pela maioria dos laboratórios fotográficos). E atenção: megapixels NÃO são sinônimos de qualidade. Uma máquina de 20 megapixels pode tirar fotos de péssima qualidade enquanto uma máquina com somente 5 megapixels pode tirar fotos de qualidade excelente. A qualidade da foto depende do sensor e do processamento digital da imagem captada.

Negativo: O filme negativo converte a imagem captada para uma espécie de raio-x perto e branco, onde as cores escuras ficam claras e as cores claras ficam escuras. Quando se faz a ampliação fotográfica a luz passa pelo negativo, e ao entrar em contato com o papel fotográfico, forma, novamente, a imagem positiva.

Objetiva: É a parte ótica da máquina fotográfica, sendo um conjunto de lentes, alinhadas de tal forma, a projetar uma imagem nítida no filme (ou chip em máquinas digitais). Algumas máquinas tem uma única objetiva embutida, enquanto em outras as objetivas podem ser trocadas. Existem quatro tipos de objetivas: grande-angularteleobjetiva, objetiva “comum” ezoom. A objetiva zoom é um conjunto de lentes desenvolvidos para englobar diversas objetivas em uma só objetiva.

Obturador: Pode ser comparado às nossas pálpebras, que piscam mais rapidamente quando existe muita luz no ambiente. O obturador regula quanto tempo a luz fica atingindo o filme / sensor da câmera, trabalhando junto com o diafragma. Se existe luz suficiente, o obturador abre e fecha rapidamente, e a imagem captada fica congelada. Quando está escuro ou queremos dar um efeito de movimento à foto, o obturador abre e demora um pouco a fechar, por isso a imagem fica tremida ou com “rastros” de luz e movimento. 

Profundidade de campo: É a quantidade de planos que estão focados na foto. Imagine que você está fotografando várias pessoas e elas estão uma atrás da outra. Provavelmente você não conseguirá que o rosto de todas as pessoas fique focado, porque sua câmera não permite uma grande profundidade de campo nessa situação. O esquema abaixo foi retirado do livro Escola de Fotografia, de José Antônio Ramalho e Vitché Palacin, e explica a relação da profundidade de campo com o diafragma da câmera. Quanto mais fechado o diafragma, maior é a profundidade de campo, ou seja, mais planos focados na imagem.

Raw: É o formato “cru” da imagem, antes que a câmera o transforme em JPG. Algumas câmeras permitem que você tenha acesso ao arquivo RAW da imagem, outras te entregam apenas o convertido em JPG.

Slow Sync: Quando fotografamos à noite usando flash, o primeiro plano (o rosto da pessoa, no caso de uma retrato), fica bem exposto à luz, mas o fundo fica completamente escuro. Alguns modelos de câmera possuem o modo chamado Slow Sync, ou Sincronização Lenta, que permite que o obturador mantenha o diafragma aberto por mais um tempinho depois que o flash dispara, para que o fundo da imagem possa ser registrado. Se for usar esse modo, peça À pessoa fotografada para não se mover por alguns instantes antes e depois do flash disparar. É possível que a foto saia tremida e, por isso, é recomendável o uso de um tripé ou apoie a máquina em um lugar firme. 

Teleobjetiva: Tipo de objetiva que aproxima um objeto, gerando um efeito parecido ao de um binóculo ou uma luneta. 

Velocidade: A velocidade indica o tempo em que o diafragma fica aberto para que o filme (ou chip em máquinas digitais) capte a luz. A velocidade sempre vai depender do diafragma. O quanto menor for o diafragma (próximo de 22), menor a velocidade. Um diafragma “baixo” (próximo de 22) deixa entrar pouca luz na máquina, o que significa que o diafragma deve ficar aberto por mais tempo, para compensar esta abertura pequena. A velocidade tradicionalmente tem os seguintes formatos numéricos 1 / 2 / 4 / 8 / 15 / 30 / 60 / 125 / 250 / 500 / 1000 / 2000 etc. . Porém, este número pode variar livremente entre 1 (um segundo) e até mesmo 12000 (que significa 1 segundo dividido por 12000). Algumas máquinas indicam a velocidade como 1/125, outras, simplesmente, como 125. Se o tempo de exposição for maior que um segundo, o número torna a crescer para o outro lado, chegando geralmente até 30 segundos. Varia de máquina para máquina como é feita a diferenciação entre velocidade abaixo e acima de 1 segundo. A velocidade e o diafragma têm uma relação exata. Se em uma determinada situação de luz o diafragma for 11 e a velocidade 1/125, mudando-se o diafragma para 8 (um f/stop) a velocidade será 1/250, ou seja, o dobro.


White Balance: É o balanço de branco, ou seja, o ajuste da temperatura e cor da luz recebida pela câmera. Muitas câmeras automáticas possuem um ajuste de white balance também automático. Quando isso não acontece, vemos o que se chama de “aberração cromática”: o sensor da câmera não está de acordo com a fonte de luz – como quando tiramos fotos dentro de casa sem flash e a imagem sai um pouco alaranjada. Nas câmeras que permitem o ajuste manual, ele é possível colocando um objeto branco (uma folha de papel, por exemplo), diante da câmera para que ela “enxergue” como o branco reflete a luz na cena.

Zoom: Ato de aproximar um objeto através de uma lente zoom, lente esta que tem como característica poder variar a distância ótica entre o fotógrafo e o objeto fotografado.

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